segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Metralhadora giratória - essa é a segunda vez que eu me deparo com ela - é a forma que eu vejo as coisa quando eu não estou muito bem, ou seja: Fico querendo atirar palavras em todas as direções como uma forma de defesa ou de me manter vivo, de sentir um certo alívio e uma sensação de liberdade. Faz sentido? Não sei, mas é uma maneira de tentar aliviar uma certa angústia que eu sinto de vez em quando.
Ca estou eu de volta alguma coisa me puxou. Ao mesmo tempo que puxa, trava.
Estou tentando encontrar um modêlo matemático que possa explicar esses repentes. Um dia encontro.
Quando eu começava a dedilhar este segundo parágrafo, ela entrou, me comprimentou e comentou um detalhe técnico, como quem me convida para participar. Não tenho outra alternativa a não ser parar e ir ao seu encontro.(vou ter que datar para poder fazer a análise matemática). Fui!!!

Dia seguinte (virou narrativa) - 05/10/2010.
Cadê ela? Não está aqui. Mas é só eu começar a escrever que ela aparece. Não sei se é bom ou ruim.
Mas não é sobre isso que eu estou querendo falar, mas o pensamento atrapalha.
O problema é que às vezes estou com a "metralhadora" na mão mas sem munição.
Fazendo uma auto análise, cheguei a conclusão que a minha tendêcia é para escrever narrativamente com pouca descrição e detalhes físicos. Se bem, que este texto é livre, como eu gosto, sem regras, onde o pensamento flui.
O texto entitulado "O Poder da Escrita", esse sim deve ser bem elaborado, dentro das regras. Então vou ficar com os dois. Ora escrevo aqui (livre), ora escrevo lá (regra). Vou publicar essa "paradinha" no meu blog. (viadagem!).

Acabei de deixar pra lá outro texto que eu estou escrevendo - "Primeira Tentativa" se eu não me engano. Ele tava ficando muito chato.
Dizem que escrever é uma atividade solitária, mas eu acho que os escritores não são. Pode ser que o isolamento seja importante mas a solidão não.

13/10/10, hoje, se meu pai estivesse vivo, estaria fazendo 98 anos. Quem dera! Saudades! Se não fosse ele, o que seria de mim? Deixa pra lá.
Senti um pouco de egoísmo da parte dela ou medo de perder o livro?
Hoje ela não me deu a mínima bola, nem sequer olhou nos meus olhos. Eu que passei o feriadão todo pensando nela!
O babaca do meu amigo, gente boa, acabou de meter a cara aqui pra ver o que eu estava escrevendo. Deixa pra lá, vou cuidar de outra coisa porque daqui a pouco vou ter que ir embora mesmo.

Dia seguinte: Estava eu lendo minhas menssagens quando me deparei com vários textos escrito por um primo meu e percebi o quanto é importante conhecermos o nosso leitor. Ele conhece, então fica fácil. Eu ainda não identifiquei o meu. Acho que eu escrevo pra mim mesmo, mas gostaria de ter um leitor(a).Quiçá!

Eu não sei...mas esta "paradinha" tá ficado mesmo com cara de diario de mocinha. Tenho que dar um toque de macho nesta merda: Pronto! Já dei uma cusparada no chão, limpei o ouvido com a chave de fenda, as unhas com o facão, enfiei o dedo no nariz e uma mão no saco. Agora só falta traduzir isso tudo em poesia. Mas não adianta, poesia só rima com florzinha.

Puta que pariu! Só chingando! Quanto mais eu me aproximo dela mais rejeitado eu sou. Não sei mais o que faço, ou melhor, sei sim. Vou entrar de sola. Êta viuvinha dificil, sô!
Pela experiência que eu tenho com as mulheres, essa é inédita. Tinha esquecido da existência das viúvas. No meu universo só existiam as solteiras, as descasadas e todas as putas (solteiras e descasadas). Mas, com a idade, de repente surge um "novo mercado", como diz meu sobrinho.

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