quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Como disse Drummond

"Recomeçar

Mesmo que o hoje te dê um não, lembre-se que há um amanhã melhor, a certeza de que os nossos caminhos devemos traçar ao lado de quem nos ama; com amor, paz, confiança e felicidade, é a base para se recomeçar.
Um recomeço, pra pensar no que fazer agora, acreditando em si mesmo, na busca do que será prioridade daqui pra frente; PLANOS? Pra que os fizemos, já que o amanhã é mistério? A qualquer momento pode ser tempo, de revisar os conceitos e ações, e concluir, que tudo aquilo que você viveu marcou, porém não foi suficiente pra que continuasse.
As lembranças passadas ficam, tudo que vivemos era pra ser vivido , o destino é como um livro do qual nós somos os autores, ele não vêm pronto, antes de nascermos ele está em branco, ao nascermos introduzimos as primeiras passagens, um começo, com o tempo através das escolhas vamos escrevendo-o página por página, rabiscadas, rasgadas ou marcadas, onde encontramos obstáculos onde indicarão a melhor hora pra recomeçar, nos últimos dias de vida concluiremos, e no final deixamos nossas historias marcadas no coração daqueles, que sempre farão parte de nossa historia, onde quer que estejam.



Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças na vida e o mais importante, acreditar em você de novo."
  Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Parei de Escrever

Parei nada! O que falta é assunto. Então vale qualquer coisa:
Vou tentar descrever a personalidade de um amigo muito louco, louco mesmo. Ele é uma figura! Não diz nada com nada, like me. (Parêntese - agora a periquita da vizinha tá pegando fogo, é um mexe-mexe na porta que me tira a concentração... Acho que agora extinguiu-se).
Ele, como eu dizia, não bate bem. Volta e meia me vem com uma(s) piada(s) incompreenssíveis que me faz morrer de rir só de ver ele morrer de rir. Ele é garçom e me conta a mesma piada todos os dias, fora as vezes que conta aos outros clientes e inevitavelmente eu escuto. Já decorei e esqueci, mas que é engraçada, é, pois já da vontade de rir (dele, não da piada) cem metros antes de chegar no restaurante. As vezes digo: Conta outra! E ele conta!?
Na verdade, não é personalidade, é perfil. Ele é um senhor de sessenta e seis anos mais ou menos, garçom aposentado, que se desaposentou por necessidade ou por vício, mas de uma espiritualidade contagiante que cativa a clientela.
Outro dia ele me perguntou: _Você tem face? Aceitei o cara no facebook e descobri que ele é um grande poeta, que tem livro de poesias publicado (por sinal ele me deu um), que é compositor de música popular, e, provavelmente, um bom contador de piadas além de um ótimo garçom.
Amanhã vou contar pra ele que eu resolvi falar (mal) dele no blog e ver o que ele acha. Independentemente do que ele achar será publicado na íntegra, pois gostei da brincadeira...Continuarei amanhã.
Mais uma do Aldemar - é esse o nome dele, se eu não me engano:  _"De onde vem seu nome"? Perguntou ele. Deve ser de Portugal, respondi. _ Não disse ele, veio de lá e foi pra cá, apontando o dedo de um lado para o outro. Tive que rir, mas não entendi absolutamente nada. Teve gente que riu também. Vai ver que o bobo sou eu.
Sabe aquelas pessoas que se esmeram, se esforçam, para serem simpáticas? Pois é, o cara é desse tipo, só que naturalmente.
Como eu já falei pessoalmente com ele que iria fazer uma crônica falando sobre ele, vou ter que modificar alguns itens para não pegar mal. Mas por enquanto fica assim mesmo. Quem sabe ele nuca vai ler ou mesmo esquecer que eu falei.
Parei de escrever, esse foi o tema que eu escolhi. Mas como se pode escrever sobre não escrever? Graças ao Aldemar, abriu-se mais uma vertente.
O Aldemar gostaria - ele me disse isso- de ver a tal crônica publicada no facebook para que todos vissem. Ele quer ser famoso um dia, quer visibilidade ( até parece que meu blog ou face teria). E quanto mais divulgação melhor. Então tá, falei pra ele, só que não vou usar o teu nome verdadeiro e se você quiser, muda e publica no teu 'face'. Cansei, fui!!!


Lição

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade."

                            Carlos Drummond de Andrade

"Paradinha"

"Paradinha" é paradinha, é aquele lugar onde vc. deposita, escreve qualquer coisa, a qualquer hora. Um pouco diferente de "diário" ou desabafo.
Comecei hoje esse texto com o objetivo de passar o tempo, simplesmente. Vou escrever o que me passar pela cabeça. Caramba! Estou com a cabeça vazia, não me ocorre nada...
O que fazer, então? Não basta ficar de cara no monitor e dedo no teclado. Falta idéia.
Não era bem aqui que eu queria vir hoje, mas por falta de opção, vou ter que escrever alguma coisa. Como diz o ditado: "Sacou do punhal, tem que sangrar".
Estou vendo agora uma bela senhora conversando com uma jovem sobre problemas referentes a manutenção predial. Espero que elas se entendam. Voltarei aqui brevemente quando necessário. *De volta na paradinha para tentar resolver as questões existenciais que martelam a cabeça. São tantas que não dá nem para enumerar. Começou outubro ontem, já é quase o fim de ano e nada de melhor aconteceu; tá tudo na mesma. Tentei mudar de vida, mas o que eu fiz até agora acho que não foi o suficiente. Preciso encontrar uma maneira. Pois é, dia nove, já! Dia quente. Não sei porque eu resolvi escrever, é meio automático, bate um sentimento meio melancólico que me leva a escrever, nem que seja uma simples frase. (Vou procurar fazer outra coisa, navegar é preciso). Dia 18 hoje. Ontem foi o aniversário do meu irmão caçula (59). Eu, novamente com essa "crise" interminável, incompreensível, mas, pelo visto, necessária. Não sei como continuar escrevendo se não me ocorre nada! Queria eu ter a capacidade dos escritores de verter as ideias com tanta facilidade; de encantar as pessoas com palavras tão bem colocadas. Então, só me resta a simplicidade e a vontade de escrever o que eu sinto, livremente.

Muito Chato!

Minhas anotações hoje se resumem ao fato de não ter nada para escrever. Escrever é como falar, existe sempre uma demanda reprimida.
Quando se é solitário, fica-se muito tempo sem falar e quando aparece uma oportunidade, "fala-se pelos cotovelos".
E quando se fica muito tempo sem escrever? Escreve-se "adoidado", com a vantagem de não incomodar ninguém, pois escrever é um ato solitário que dispensa a presença de outrem.
Então, "sebo nas canelas", digo nos dedos.
Outra vantagem é não ter que alugar o ouvido de ninguém, pois lê quem quer.
A maioria dos meus textos eu costumo salvar, independentemente se presta ou não presta, que é pra eu poder depois, fazer uma crítica e uma avaliação do momento (estado) em que eu me encontrava. Isso tem funcionado direitinho e tem me ajudado a melhorar de vida.
Tempos atrás, eu estava num estado de insegurança muito grande, devido minha mudança de ambiente de trabalho, que gera uma certa ansiedade e consequentemente, sofrimento. Mas, antes disso, pela avaliação que eu faço dos meus 'scripts', eu estava sofrendo mais, de fato, com a insatisfação que o trabalho, ou melhor, certas pessoas e o meio ambiente do trabalho, me provocavam.
Superada essa fase, vem outra, embora ainda não esteja bem claro do que se trata. Pode ser uma crise ou até um momento de prosperidade e felicidade. Seja ela qual for, são necessárias e indispensável para o "crescimento" e fortalecimento de qualquer indivíduo.
Para terminar, vem a sentença na hora de salvar o texto: "Salvar como" ou "save as", que não deixa de ser angustiante, pois é nessa hora que se tem que dar título ou nome para o que se acabou de escrever. Muito chato, ora!
E agora? Agora é só começar que o resto vai na onda.
Mas não tem jeito, o problema está no começo. Ninguém quer iniciar nada. Ô povinho preguiçoso esse nosso! Iniciativa zero! Deve ser o calor ou o frio que não tempera.
Mas não vou ficar aqui procurando defeito ou justificativa para não ter o que fazer. Vontade até que eu tenho,  mas me esbarro um pouco na falta de vontade de quem realmente compete a INICIATIVA.
Covardia minha! Não tenho que esperar por ninguém. Tenho "que partir pra cima" e realizar o que eu achar melhor para todos.