domingo, 29 de junho de 2008

PARA REFLETIR

Conceito de Envelhecimento - OPAS

“Envelhecer é um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e portanto aumente sua possibilidade de morte”.

Antes eu gostaria de saber o que significa a sigla OPAS.
Este conceito foi extraído do Caderno de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa, de Yeda Aparecida de Oliveira Duarte da Universidade de São Paulo e publicado no Portal (saude.gov) do Ministério da Saúde.

willi coitado

"Conheci o will na prisão. Éramos companheiros de cela. Aprendi várias coisas com ele e lhe sou muito grato até hoje. Nos intervalos de trabalho voluntário que fizemos para diminuir nossa pena ele me ensinou roubo a banco, estratégia lógica, história de malandros e artes do crime. Hoje devo grande parte de minha erudição a este nobre malandro. Meu único arrependimento dos tempos de carceragem é por não tê-lo ajudado nos momentos de coação sexual. Os outros presos se aproveitavam de sua fragilidade e inocência para força-lo a fazer coisas que ele antes fazia apenas por opção. Mas enfim, são águas passadas...Fico feliz de ver que você superou toda aquela violência... Abraço forte , e força que eu tenho certeza que vc vai conseguir vencer...Vlw will grande abraço hahaha!!!"

Desejo Imenso

Sem narrativa alguma para o momento, continuo esperando alguma coisa acontecer de extraordinário na minha vida para que eu possa desencalhar. Mas não é fácil.
O que eu fico buscando a toda hora é alguma forma de prazer intenso para me saciar os desejos.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sem Título

Porque tudo tem que ter título? Doutor é título.
Tá lá ele que caga cheiroso pacas se sujando de graxa pra deixar de ser "babaquara" como diz o carioca.
O outro, filho de caboca, (esta estudando pra ser também), está lá comendo feito um bicho. Deixa pra lá. Eu não tenho nada com isso.
Uma coisa que me causou espanto foi um cartaz que dizia: "Trabalho remunerado nos Estados Unidos". Pleonasmo, todo trabalho tem que ser remunerado. Trabalho não remunerado é trabalho escravo. Eu sinto vergonha pela instituição de permitir isso.
Tem gente pagando pra trabalhar. Pode?
Fica o tema sem título para reflexão.

terça-feira, 17 de junho de 2008

JB-Opinião - Desígnios de Deus em debate

Opinião - Desígnios de Deus em debate

Jarbas Passarinho

Há dias, cansado de ouvir argumentos a favor e contra as heranças positivas e negativas de 68, como as definiu Zuenir Ventura (obcecado por analisar o AI-5), assisti a um saboroso debate sobre os desígnios de Deus. Um, ateu, o outro um católico que tem horror dos que o são apenas de recenseamento. Ambos professores universitários. Haviam se desviado do tema da revolta universitária iniciada em Nanterre e logo ampliada na Sorbonne, e que por pouco não obrigou De Gaulle à renúncia.

Revolução universitária severa, mas que, inimiga da universidade liberal, a quem opôs o lema "É proibido proibir", não levantou propostas de reformas, merecendo de Raymond Aron o livro intitulado La révolution introuvable. Deixando o debate empatado, voltou-se o católico para a frase de Lula sobre Deus. Infeliz – salientou – como de hábito nos seus improvisos, disse recente e patrioticamente que desde Pedro Álvares Cabral que a Amazônia é "nossa". Isso ainda é desculpável, pois não se pode esperar de um apedeuta, que antes de Cabral descobrir o Brasil, o papa Alexandre VI, pelo Tratado de Tordesilhas, dera aos espanhóis as terras hoje da Amazônia, que só se tornou brasileira pelo Tratado de Madri de 1750.

Isso ainda se perdoava, mas não o que leu, em seguida, a notícia da descoberta de petróleo, mais uma, na Bacia de Santos. " Lula disse estar muito feliz com a notícia, pois acha que Deus resolveu passar no Brasil e ficar, o que é muito importante para nós". Heresia imperdoável, pois nega a ubiqüidade de Deus que estaria parado na Amazônia. Milenarista ortodoxo, prosseguiu:"É por sandices dessa natureza, que se fala com freqüência no fim do mundo". O Brasil investiu vultosos recursos, décadas e décadas, desde o monopólio da Petrobras, para chegar à auto-suficiência. De súbito, passa a nadar em petróleo, porque Deus resolveu parar na Amazônia, e levar as sondas de prospecção até chegar à estrutura petrolífera?

O herege aproveitou-se da indignação. Provocou: "Até Umberto Eco, um ateu, falando do Apocalipse, escreveu ao cardeal Martini, com quem polemicava, que " o Apocalipse pode ser tido como uma promessa, mas também como o anúncio de um fim. Não mais as sete trombetas e as tempestades de pedra e fogo, e o mar que se transforma em sangue, a queda das estrelas, os gafanhotos que surgem em meio à fumaça do poço dos abismos e os exércitos de Gog e Magog e a besta que surge do mar, mas o multiplicar-se dos depósitos nucleares hoje descontrolados e incontroláveis, as chuvas ácidas, tudo isso será o fim.

No entanto essas tolices atormentam mesmo os que crêem na Parúsia, não obstante ateus. Entre o fim e a promessa, afirmam que ainda temos esperança". Da demonstração de erudição, passou à ironia, dizendo que não sabe que santo teria dito que Deus ama, caridosamente mais os que o negam que os que fingem nele crer. Falou dos que Ele protege, na América do Sul, os que se consideram ateus, por força da ideologia.

Um exemplo: os furacões que devastam o Caribe e os mapas das probabilidades apontam para Cuba de Fidel Castro, que providencia abrigos, mas no dia seguinte o furacão muda de direção, ultrapassa Cuba sem lhe causar dano algum e vai arrasar Katrina, e com o sofrimento causa tremenda impopularidade a Bush, freqüentador de sua Igreja. De Chávez, outra prova.

Se diz discípulo de Marx, e conseqüentemente materialista, depois de tentar sem êxito um golpe de Estado contra um presidente eleito pelo voto direto, acaba anos depois elegendo-se presidente, cheio de problemas financeiros, pois o barril de petróleo vale 18 dólares.

A Venezuela é conhecida como um Estado rico e um povo pobre. Deus o socorre. Faz o preço subir em curva exponencial, progressivamente a 50 dólares a 80 e como ainda é pouco, bate o recorde a 130 dólares o barril. Como parou na Amazônia de Humboldt, solidifica sua popularidade imbatível com abundância de petróleo para empreender a política assistencialista de distribuição de bolsas.

Dá-lhe asas para unir-se, com o troco das achegas financeiras aos pobres, a vizinhos que ajuda a vencer eleições e expropriar o patrimônio dos países que, não sendo ricos, são menos pobres. Por tudo isso, prefiro que Deus cochile, como quer Lula, na Floresta Amazônica.


[ 17/06/2008 ] 02:01